Nunca fui muito boa para cumprir as regras....
nem para suprir os desejos das pessoas.
nem para suprir os desejos das pessoas.
Sempre deixei que gostassem de mim pelo simples fato
de eu não andar forçando nada de ninguém.
de eu não andar forçando nada de ninguém.
Não me arrasto por atenção.
Não me arraso por falta de gente por perto,
Não me arraso por falta de gente por perto,
sei dar valor a minha própria companhia e me orgulho disso.
Mas, sempre tem um desavisado que aprende o caminho contrário,
que acha que pode me fazer bem e que,
de verdade, pode fazer mesmo.
de verdade, pode fazer mesmo.
E eu queria dizer em minha defesa que não sei
machucar as pessoas e se, às vezes,
machucar as pessoas e se, às vezes,
dou a impressão que não passo de um brinquedo,
queria desfazer esse mal entendido aí.
queria desfazer esse mal entendido aí.
Quando deixo você entrar para um café e um bom papo,
não estou passando mensagens subliminares,
pra mim é só isso mesmo, o café e o bom papo.
Sei que deixo espaço pra qualquer cara
praticar malandragem comigo, mas, no fim,
praticar malandragem comigo, mas, no fim,
esses mesmas caras acabam descobrindo que, sou assim distraída...
Nunca me preguei codinomes,
nunca me fiz de santa e nem de malvada,
nunca me fiz de santa e nem de malvada,
nunca passei da primeira intenção. Ingenuidade? Não, jamais.
Eu que já fui marinheira de incontáveis
viagens sempre pra lugar nenhum,
viagens sempre pra lugar nenhum,
aprendi a ser menos inteira para os outros.
Não me ofereço de bandeja pra ninguém.
Não me ofereço de bandeja pra ninguém.
Não quero fazer parte do time das melancólicas
que aguardam ansiosamente
que aguardam ansiosamente
por uma ligação no dia seguinte, aliás,
nem sei como proceder quando me ligam no dia seguinte.
nem sei como proceder quando me ligam no dia seguinte.
Confesso que assim como as melancólicas,
eu também tenho uma vontade insana
eu também tenho uma vontade insana
de conhecer o tal do grande amor, mesmo sabendo que
talvez eu já o tenha conhecido
talvez eu já o tenha conhecido
e o mandei ir embora, como é da minha natureza...
Não carrego exatidões na bolsa e nem certezas no olhar.
Não vivo de expectativas e não deixo
as ilusões hospedadas na minha mente.
as ilusões hospedadas na minha mente.
Agora, se você me diz que veio até aqui
pegar de volta todos os descasos
que tatuei na sua vida, pode levar, pegue o que puder.
Meus medos, meu caos, minhas utopias, minhas canções,
pegar de volta todos os descasos
que tatuei na sua vida, pode levar, pegue o que puder.
Meus medos, meu caos, minhas utopias, minhas canções,
meus insultos, leve-os daqui, mas, não leve contigo parcelas de mim.
Reconheço que estou no vermelho,
tem muita coisa que deixei a desejar
tem muita coisa que deixei a desejar
por mero descuido meu, sei que devo algo pra vida
e não pretendo pagar os juros disso.
e não pretendo pagar os juros disso.
Já achei mesmo que alguém pudesse
bancar o “cara legal e super compreensivo” e fazer a diferença, mas,
assim como as melancólicas que aguardam ligações em dias seguintes,
eu não perco a esperança fácil e um dia desses eu irei mesmo
acordar da minha vida atribulada
acordar da minha vida atribulada
de casos inacabados e vou perceber que,
pode ser que exista por aí alguém
pode ser que exista por aí alguém
na medida exata do meu caos...