Sei de alguém que é prisioneira das primeiras decisões.
Que não soube conter-se. Que abraçou gostosamente o que achou e que soube,
em parte, e por natureza das coisas, ser verdadeiro. Que fez tudo por amor.
Conheço alguém que acredita na vida.
Na beleza da respiração e na perfeita sincronia do caos.
Sei de alguém que torce pelo certo.
Que se apega dolorosamente a um profundo conceito de lealdade.
Sei de alguém que não se duplica, mas reconhece e aceita o poder misterioso das profundezas humanas; e que se deixa saber que deseja,
e que se diz não, com força e sobremaneira.
Sei de alguém que fala assim, misteriosamente,
e que chora por não ter o direito de com simplicidade sobre todo o seu amor falar.
E que se contenta com as artimanhas da vida,
que se lhe fez uma, duas vezes poder tentar.
Sei de alguém. Conheço-a tão bem que lhe sinto as dores.
- Autor Desconhecido -
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